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+ Asobi Seksu – Fluorescence (2011)
+ Braids – Native Speaker (2011)
Dizem que o The Boxer Rebellion é o típico caso de uma banda azarada. Logo após o lançamento de seu primeiro álbum, em 2005, a Poptones, gravadora que havia assinado com o grupo, fechou as portas e a banda teve que “andar com as próprias pernas”: financiar seus shows e preparar o lançamento de um novo álbum, que só veio acontecer quatro anos depois, com o celebrado ‘Union’, lançado via iTunes, mas que rendeu à banda aparições em diversos programas de TV, músicas em séries, filmes e comerciais. Isso seria azar? Considerando o ponto em que a banda se encontra atualmente e onde poderiam se encontrar, em termos de repercussão, alguns dirão que sim. Talvez pela correria do tempo em que vivemos, o que se imagina é que eles deveriam ter lançado uns quatro álbuns entre 2003 e 2008, atingido o ápice há uns três anos atrás e agora já estivessem em processo de descenso, de esquecimento. Ao contrário disso, chegam aos dez anos de carreira com apenas três álbuns e certa maturidade bem expressa em ‘The Cold Still’, que permite tirar-lhes de cima o carimbo de “mistura entre The Verve e Radiohead”. Decanos, já não tão eufóricos, encaminham-se por vielas contemplativas, trocam a urgência de ‘Evacuate’ (seu grande êxito de Union) pela tensão de ‘Step out of the Car’ ou pela angústia de ‘Locked in the Basement’. Corroborando a alegada maturidade é que só aqui podemos encontrar uma faixa como ‘Cause for Alarm’, onde as guitarras ao invés de buscarem seu lugar à força apenas se contentam em traçar texturas, coadjuvando o baixo, a bateria e o violão. Não deixa de trazer seu momentos de apoteose, mas no geral ‘The Cold Still’ segue mais pela contemplação já no começo com ‘No Harm’ e atinge seu ápice na batida marcial de ‘Both Sides’, encerrando com a acústica ‘Doubt’. Um álbum pra não ficar esquecido no monte de nomes e capas arquivadas no HD nesse 2011.
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