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Orcas é mais um projeto musical que envolve colaboração entre músicos. Os renomados Benoît Pioulard e Rafael Anton Irisarri que já trabalharam com outros artistas são os responsáveis pelo projeto. ‘Yearling’ é o segundo disco e pode provar o reconhecimento desses talentosos artistas e desse projeto promissor.
Se o début homônimo lançado pela dupla vinha cheio de expectativas, ‘Yearling’ não faz diferente e chega agradando aos fãs em 2014. O novo álbum vem ainda mais especial, pois traz outras duas colaborações de peso: Martyn Heine (do grupo dinarmaquês Efterklang) e Michael Benjamin Lerner (do americano Telekinesis). O resultado vem radiante nas 8 canções do trabalho. ‘Yearling’ é bastante acessível, isso por conta de que dentro do gênero Ambient, houve uma busca por uma nuance mais centrada em outros gêneros como dream pop, sem a omissão de melodias refinadas e arranjos detalhados e complexos. Dois belos exemplos são ‘Infinite Stillness’ e ‘Half Light’, que deveriam fazer parte de um modelo de música a ser seguido, sobretudo para bandas mais novas. A climática e viajante ‘Capillaires’ traz um pouco de eletrônica envolvida em meio a instrumentos acústicos e um belo piano, ‘An Absolute’ é preenchida com percussão robusta e um refrão poderoso, ‘Tell’ talvez seja a única que mais se aproxime de um Ambient massivo, uma canção para ser percebida atentamente com fones de ouvido. Por sorte minha, um álbum que me lembrou de muita coisa (Kraftwerk. Odawas, Pantha Du Prince) e que autentica o renome e o talento dos músicos envolvidos.
Sobre Benoît Pioulard, saiba mais aqui
Sobre Rafael Anton Irisarri, saiba mais aqui
Escute ‘Infinite Stillness’
Moisés Lima, ao contrário de muitos, e mesmo com tantos discos e tantas bandas novas que existem hoje em dia, não gosto de um certo imediatismo para o disco me conquistar, gosto sim de que ele me agrade aos poucos, quantas audições forem necessárias. Esse disco do Orcas foi bem assim comigo, e olha que considero sim o disco até bem pop, inclusive as duas músicas que citei na resenha (‘Infinite Stillness’ e ‘Half Light). E olha que nem sei como é o disco anterior, mas sei que esse já é um dos meus preferidos de 2014. Mas ouça mais vezes sim, é importante isso hoje em dia, apesar de tanta coisa musical que passa pela gente. Depois vc me diz e obrigado pelos comentários. Abraços.
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Ouvi o disco e na segunda audição ele me agradou mais. Vou ouvir de novo daqui a pouco pra tirar as conclusões finais.
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