FRANZ FERDINAND – Tonight (2009)

Pois é, desde o sábado (10/01) que “Tonight” o novo áLbum do Franz Ferdinand, e um dos mais esperados do ano, vazou e vem sendo solicitado que seja tirado do ar. Mas não dá mais. A uma altura dessas o disquinho já circula por milhões de HD’s ao redor do mundo e o processo de difusão só cresce a cada dia.

Quando um álbum tão esperado vaza, logo surgem os exagerados afirmando ser o álbum do ano, sem nem mesmo terem ouvido o disco com cuidado, e ainda estando em menos da metade do primeiro mês do ano. Pra mim soa delírio de fã xiita.

Se o primeiro álbum dos escoceses era 9, o segundo 8, esse novo ganharia no máximo um 7, e com muita boa vontade. falta-lhe a descontração e inspiração de seus antecessores. Vá lá que a banda modificou um pouco o som, enfiou umas levadas funk, alguns toques eletrônicos (mas nada tão radical e nem demais), diminuiu o ataque louco das guitarras e o poder de fogo da cozinha, mas não saiu com um álbum que possa ser considerado uma mudança em sua sonoridade, talvez uma transição que possa se concretizar em seu próximo lançamento.

É evidente a mão da produção no direcionamento sonoro do álbum, a cargo de Don Carey (Hot Chip e Cansei de Ser Sexy).

Como disco de transição acaba soando desengonçado, irregular, indeciso. Diversificado mas sem uniformidade, de apelo mais pop e pegajoso (vide “Turn it On” e “Live Alone”), que pode levá-lo a vender mais que seus antecessores. Por outro lado, canções como “Lucid Dreams” e “Dream Again” mostram o grupo experimentando novas idéias.

No geral, os escoceses acabam dando um passo atrás, que pode ser compensado mais adiante, se eles sobreviverem até lá, quem sabe?

6 comentários sobre “FRANZ FERDINAND – Tonight (2009)

  1. Acho que esse foi o primeiro disco safra 2009 que não consegui chegar até ao final (isso em 3 tentativas de ouvi-lo por completo). Nada contra a banda, mas preciso ouvir algo que deixará meu player rodando por um bom tempo, sobretudo em tempos que belas bandas (e novatas ainda por cima) estão passando despercebidas.

    Quanto à sua resenha, perfeita e concisa. Como queria estar tentando escrever resumidamente…infelizmente não consigo escrever pouco na atualidade. Não sei se isso é uma dádiva ou uma coisa nociva.

    Nota?
    Prefiro nem conceituar.

    Abraços.

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  2. MArcos, Com certeza essa não é a peimeira resenha do álbum, talvez uma das primeiras. Eduardo, vale à pena baixar e ouvir, mas não espere muito.

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  3. Hummm, três comentários (de pessoas sensatas em se tratando de julgar música) que li sobre esse disco e que me deixaram até desanimado em ouvir esse trabalho novo. De qualquer forma, vou baixar. Engraçado que no RCD (lá no Orkut) o pessoal exaltou, uns disseram que já é um dos discos do ano, mas sei bem o que é gostar de uma banda e não conseguir ser contra ela, às vezes.

    Vou ouvir e volto aqui para dar uma opinião mais precisa e justa.
    E obrigado pelo comentário no Outernative.

    Abraços.

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