TAME IMPALA – Innerspeaker (2010)

Trio australiano com altas doses de Beatles (Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band) e psicodelismo ou, segundo a própria banda: psychedelic hypno-groove melodic rock music. “Innerspeaker” é um portal que transporta o ouvinte ao final dos 60’s e início dos 70’s, onde garage bands americanas e/ou inglesas (Easybeats, Cout Five, Standells, 13th Floor Elevators, etc.) tinham a guitarra como instrumento em destaque (principal) e abusavam de elementos (sonoridades) psicodélicos.

 A banda é muito boa no que se propõe fazer e, pra quem curte o estilo “Nuggets” de ser, pode se refestelar no som dessa “impala domesticada” que é puro prazer garantido, pois apesar da forte referência citada anteriormente e de nenhuma novidade, nada aqui ou ali soa datado. Quanto ao lado psicodélico, um dos melhores que já ouvi desde o do Plasticland!

Delírio hipnótico pode ser conferido nas faixas: “It Is Not Meant To Be” (excelente abertura), “Alter Ego” (belos vocais transcendentais), “Make Up Your Mind” (“give me your sun!”), a viagem astral sonora de “Runway Houses City Clouds” e “Expectations”. Guitarras alucinantes e com pegada em: “Desire Be Desire Go”e “Lucidity”. Temos ainda “Solitude Is Bliss” que bebe na mesma fonte do Stone Roses, o instrumental de “Jeremy’s Storm” e a “hendrixniana” “Bold Arrow Of Time”.

 “Innerspeaker” já está na minha lista dos dez melhores de 2010! 

3 comentários sobre “TAME IMPALA – Innerspeaker (2010)

  1. Concordo com você Eduardo, não chega a ser um álbum “perfeito”, e também poderia ser mais enxuto. Nesta era que vivemos de excesso de informação (internet), muitos trabalhos poderiam ser mais econômicos em termos de quantidade de faixas. Mas isso de certa forma já acontece, pois tem aumentado bastante a quantidade de EP’s e até singles lançados.

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  2. Gostei desse disco. Escuto bastante. Minto, eu sempre tiro nas 2 músicas finais, volto a bater na mesma tecla da minha resenha do Cherry Ghost, precisamos de obras menores, e não é pela correria do cotidiano ou o tanto de bandas que estão lançando algo, seria mais pela questão de ser um disco que não fique sobrando, que seja totalmente impecável do início ao fim.

    Em tempo: é um dos que mais gostei neste ano, não sei se ele ganha uma classificação boa (em relação a outras que já são minhas favoritas), mas com certeza ele aparece nas minhas listas.

    ‘It Is Not Meant To Be’ é uma das melhores aberturas de 2010, pode ter certeza.

    Infelizmente, é uma banda que está passando despercebida…vale conhecer.

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  3. Gostei desse disco. Escuto bastante. Minto, eu sempre tiro nas 2 músicas finais, volto a bater na mesma tecla da minha resenha do Cherry Ghost, precisamos de obras menores, e não é pela correria do cotidiano ou o tanto de bandas que estão lançando algo, seria mais pela questão de ser um disco que não fique sobrando, que seja totalmente impecável do início ao fim.

    Em tempo: é um dos que mais gostei neste ano, não sei se ele ganha uma classificação boa (em relação a outros discos que já estão garantidos), mas com certeza ele aparece nas minhas listas.

    ‘It Is Not Meant To Be’ é uma das melhores aberturas de 2010, pode ter certeza.

    Infelizmente, é uma banda que está passando despercebida…vale conhecer.

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